Segunda fase da campanha contra câncer do colo do útero inicia dia 17 em Itu
quinta-feira, 13 de outubro de 2011A segunda fase da campanha de vacinação pública contra o HPV oncogênico – “Itu contra o câncer do colo do útero” acontece de 17 a 24 de outubro, com exceção do dia 23, das 8 às 17 horas, no Ambulatório de Moléstias Infecciosas (AMI), localizado na rua José de Paula Leite de Barros, 136, centro da cidade Itu, e no Pronto Atendimento Municipal da Vila Martins, na rua Itagiba Vilaça, s/nº, Vila Martins.
Meninas nascidas em 2000, na cidade de Itu, que já receberam a primeira dose da vacinação, devem procurar um dos pontos de vacinação, mediante apresentação da Carteira de Vacinação. A vacinação é gratuita e a expectativa é imunizar aproximadamente 1,2 mil meninas contempladas pela campanha.
A vacina aplicada na campanha de Itu protege as meninas contra os HPVs oncogênicos 16, 18, 31 e 45, responsáveis por mais de 80% dos casos de câncer do colo do útero. Sua aplicação deve ser feita em meninas que, presumivelmente, ainda não iniciaram sua vida sexual e que, portanto, não tiveram contato com o vírus HPV.
A campanha foi idealizada no ano passado pela Prefeitura de Itu, iniciativa até então inédita no Estado de São Paulo.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que, a cada ano, 500 mil mulheres em todo o mundo sofrem de câncer do colo do útero, das quais pelo menos 250 mil morrem. No Brasil, a doença é a segunda maior causa por morte de câncer entre as mulheres, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil são registradas mais de 7 mil mortes/ano por câncer do colo do útero. Anualmente, surgem mais de 18 mil casos novos da doença no Brasil; são 51 casos novos/dia e 21 mortes/dia.
O papiloma vírus humano (HPV) é responsável por 99,7% dos casos de câncer do colo do útero. O câncer se desenvolve quando uma infecção pelo HPV se torna persistente e progride. O contágio com o vírus se dá através de contato e relações sexuais.
A infecção pelo HPV, na maior parte das vezes, não apresenta sintomas. Portanto, é fundamental que a mulher faça o exame de papanicolau periodicamente para verificar se está com HPV. O tratamento de mulheres com HPV é individualizado, dependendo do grau, extensão, número, localização e aspecto das lesões, sendo definido pelo médico.
Fonte: Portal Itu